segunda-feira, 1 de junho de 2015

Dez Razões para amar a Verdade

 O perigo do relativismo vulgar

“Com todo engano de injustiça aos que perecem, porque não acolheram o amor da verdade para serem salvos”. 2 Tessalonicenses 2.10

Em 5 de maio de 1994, Michael Novak recebeu o 24º Prêmio Templeton para o Progresso da Religião e se dirigiu à assembléia, na Abadia de Westminster, com uma mensagem intitulada “Despertando do Niilismo” (impressa na revista First Things, no 45, agosto/setembro de 1994). Foi um severo ataque aos efeitos terríveis do relativismo no século XX. De todas as lições que podem ser aprendidas dos últimos cem anos a principal é esta: “A verdade é importante”. Eis a sua avaliação do problema fundamental de nossos dias:

Um dos princípios que os intelectuais contemporâneos disseminam com mais intensa paixão é o relativismo vulgar, “niilismo com uma face agradável”. Para eles, é certo que não existe verdade alguma, mas somente a opinião: a minha opinião, a sua opinião. Eles abandonam a proteção do intelecto… Aqueles que se rendem ao domínio do intelecto facilitam o caminho para o facismo. O totalitarismo... é o desejo de poder não impedido por qualquer consideração pela verdade. Sujeitar aos homens as afirmações da verdade é entregar a Terra aos criminosos... O relativismo vulgar é um gás invisível, inodoro e mortal que está poluindo, agora, cada sociedade livre na Terra. É um gás que ataca o sistema nervoso central do esforço moral... “Não existe tal coisa como a verdade”, eles ensinam até às crianças. “A verdade é uma algema. Creia no que parece correto para você. Há tantas verdades quanto há pessoas neste mundo. Siga os seus sentimentos. Faça o que lhe agrada. Viva em harmonia consigo mesmo…” Aqueles que falam deste modo preparam as cadeias do século XXI. Fazem a obra dos tiranos (p. 20-21).

Quando nos aproximamos da Bíblia com essas palavras retinindo em nossos ouvidos, não é surpreendente nem opressivo, e sim emocionante e solene descobrir que a verdade é central. Por quê? Pela simples razão de que Deus é central, e Ele é o fundamento de toda verdade. Eis o que a Bíblia diz.

Aprecie isto.

1. A verdade bíblica salva.

“Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (1 Timóteo 4.16; ver também Atos 20.26-27, 2 Tessalonicenses 2.10).

2. A verdade bíblica liberta de Satanás.

“Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32; ver também 2 Timóteo 2.24-26).

3. A verdade bíblica transmite graça e paz.

“Graça e paz vos sejam multiplicadas, no pleno conhecimento de Deus e de Jesus, nosso Senhor” (2 Pedro 1.2).

4. A verdade bíblica santifica.

“Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (João 17.17; ver também 2 Pedro 1.3,5,12; 2 Timóteo 3.16-17).

5. A verdade bíblica serve ao amor.

“E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção” (Filipenses 1.9).

6. A verdade bíblica protege do erro.

“Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos  como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro” (Efésios 4.13-14).

7. A verdade bíblica é a esperança do céu.

“Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido” (1 Coríntios 13.12).

8. A verdade bíblica sofrerá resistência da parte de alguns.

“Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos” (2 Timóteo 4.3).

9. A verdade bíblica, manejada corretamente, é aprovada por Deus.

“Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Timóteo 2.15).

10. A verdade bíblica: continue crescendo nela!

“Crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2 Pedro 3.18).

Oro para que os efeitos destas palavras bíblicas sejam uma forte convicção de que existe algo chamado verdade em meio a este mundo de “relativismo vulgar”, e que a Bíblia é a Palavra decisiva dAquele que é a Verdade. Se esta convicção criar raízes e se espalhar, não deveríamos estar entre aqueles que “preparam as cadeias do século XXI”. Deveríamos, de fato, ser o verdadeiros libertadores: “Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (João 8.32).

Deus abençoe.
Pr. Dinei Morais
Igreja ágape de Atibaia


Extraído do livro “Provai e Vede”- Autor: John Piper – Editora Fiel – Páginas 61-63

terça-feira, 28 de abril de 2015

Imperfeição: A Marca de Todos os Perfeitos

Meditações sobre Hebreus 10.14

Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou
para sempre quantos estão sendo santificados.
      Duas coisas são bastante encorajadoras em nossa condição imperfeita
como pecadores salvos.

            Primeira, observe que Cristo aperfeiçoou seu povo, e esse aperfeiçoamento já está completo. “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados”. Ele o fez; e o fez para sempre. O aperfeiçoamento de seu povo está completo, para sempre. Isso significa que os crentes não pecam? Não ficam doentes? Não fazem erros matemáticos na escola? Já somos perfeitos em nosso comportamento e atitudes?

            Neste versículo, há uma razão evidente que nos faz saber que essa não é a nossa situação. Qual é essa razão? É a última frase. Quais são as pessoas que foram aperfeiçoadas para sempre? Aquelas que “estão sendo” santificadas. A ação contínua do tempo presente do verbo grego é importante. Aqueles que “estão sendo santificados” ainda não estão completamente santificados no sentido de não pecarem mais. Do contrário, eles não continuariam sendo santificados.

            Portanto, temos a combinação que nos deixa perplexos: aqueles que Cristo “aperfeiçoou” são aqueles que “estão sendo santificados”. Podemos também pensar nos capítulos 5 e 6 de Hebreus e recordar que esses crentes eram qualquer coisa, exceto perfeitos. Por exemplo, em Hebreus 5.11, o autor sagrado diz: “A esse respeito temos muitas coisas que dizer e difíceis de explicar, porquanto vos tendes tornado tardios em ouvir”. Podemos, então, dizer com certeza que “aperfeiçoou”, em Hebreus 10.14, não significa que somos aperfeiçoados a ponto de não pecarmos mais nesta vida.

            O que isso significa? A resposta é dada nos versículos seguintes (15 a 18). O autor bíblico explica o que pretendia dizer, ao citar Jeremias referindo-se à nova aliança, ou seja, que na nova aliança, que Cristo selou com seu próprio sangue, há perdão total para todos os nossos pecados. Os versículos 17 e 18 dizem: “Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre. Ora, onde há remissão destes, já não há oferta pelo pecado”. Portanto, ele explica a perfeição presente em termos (pelo menos) de perdão.

            O povo de Cristo é aperfeiçoado agora no sentido de que Deus remove todos os nossos pecados (Hebreus 9.26), perdoa-os e nunca mais se lembra deles como base para condenação. Neste sentido, permanecemos diante d’Ele como pessoas perfeitas. Quando Deus olha para nós, Ele não nos imputa qualquer de nossos pecados — passado, presente ou futuro. Deus não lança mão de nossos pecados, novamente, para usá-los contra nós.

            Agora observe, em segundo lugar, em favor de quem Cristo fez esta obra de aperfeiçoamento, na cruz. Hebreus 10.14 nos diz: “Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados”. Você pode afirmá-lo de modo significativo nestes termos: “Cristo aperfeiçoou para sempre aqueles que estão sendo aperfeiçoados”. Ou: “Cristo santificou completamente aqueles que estão sendo santificados”. Isto é o que o autor sagrado realmente diz no versículo 10: “Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas”. Assim, no versículo 10, nós fomos “santificados”. O versículo 14 diz que estamos “sendo santificados”.

            Isto significa que você pode saber que mantém uma posição de perfeição aos olhos de seu Pai celestial, se está se movendo de sua imperfeição presente e se encaminhando em direção a mais e mais santidade, pela fé em sua graça futura. Permita-me dizer, novamente, que, por causa de seu encorajamento para pecadores imperfeitos como nós e de sua plena motivação à santidade, Hebreus 10.14 significa que você pode ter certeza de que permanece perfeito e completo aos olhos de seu Pai celestial, não porque você é perfeito agora, mas exatamente porque você não é perfeito agora e está sendo santificado — sendo tornado santo.

            Você pode ter certeza de sua posição como pessoa perfeita diante de Deus, porque, pela fé nas promessas de Deus, você está se movendo de suas imperfeições hesitantes em direção a mais e mais santidade. Nossa imperfeição remanescente não é uma evidência de nossa desqualificação, e sim uma marca de todos aqueles que Deus “aperfeiçoou para sempre” — se estamos no processo de sermos transformados (2 Coríntios 3.18).

            Anime-se. Fixe seus olhos naquela obra de aperfeiçoamento que Cristo fez para sempre. E resista a todo pecado conhecido.

            Que Deus possa abençoar a sua vida e Família.

            Pr. Dinei Morais
            Igreja Ágape de Atibaia



Extraído do livro “Provai e Vede”- Autor: John Piper – Editora Fiel – Páginas 58-60

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Justificados, mas não perdoados

A diferença entre a ira judicial e o desprazer paternal

                   Como podemos ser justificados pela fé e, apesar disso, precisarmos continuar confessando nossos pecados, todos os dias, para que sejamos perdoados? Por um lado, o Novo Testamento nos ensina que, quando cremos em Cristo, a nossa fé é atribuída como justiça (Romanos 4.3,5-6); a justiça de Deus é imputada a nós (Filipenses 3.9). Em Cristo, permanecemos diante de Deus como pessoas justas, e aceitas, sim, e “perdoadas”, conforme Paulo afirmou: “É assim também que Davi declara [em Salmos 32.1] ser bem-aventurado o homem a quem Deus atribui justiça, independentemente de obras: Bem-aventurados aqueles cujas iniquidades são perdoadas, e cujos pecados são cobertos” (Romanos 4.6-7). Portanto, na mente de Paulo, a justificação envolve a realidade do perdão.

  Contudo, por outro lado, o Novo Testamento também ensina que o nosso perdão contínuo depende da confissão de nossos pecados. “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça” (1 João 1.9). Confessar os pecados é uma parte do andar na luz, que temos de praticar, a fim de que o sangue de Cristo continue a purificar- nos de nossos pecados — “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz... e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (1 João 1.7). E Jesus nos ensinou a orar diariamente: “Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6.12).

  Então, como devemos nos ver em relação a Deus? Todos os nossos pecados já estão perdoados ou são perdoados dia após dia, à medida que os confessamos? A justificação significa que todos os pecados — passados, presentes e futuros — estão perdoados no caso das pessoas justificadas? Há outra maneira de vermos os nossos pecados em relação a Deus?

  Ouçamos, primeiramente, o pastor e teólogo Thomas Watson, que viveu há 350 anos.

  Quando percebi que Deus perdoa todos os meus pecados, entendi que isso se referia a pecados passados, uma vez que os pecados por vir são perdoados somente quando nos arrependemos deles. Na verdade, Deus já decretou o perdão desses pecados. E, quando Ele perdoa um pecado, perdoará, no devido tempo, todos os outros. Mas os pecados futuros não são realmente perdoados até que nos arrependamos deles. É absurdo pensar que o pecado é perdoado antes de ser cometido... A opinião de que os pecados futuros, bem como os pecados passados, são perdoados remove e anula a intercessão de Cristo. Ele é um advogado que intercede em favor de pecados cotidianos (1 João 2.1).

                    Mas, se o pecado é perdoado antes de ser cometido, existe alguma necessidade da intercessão diária de Cristo? Que necessidade tenho eu de um advogado, se o pecado é perdoado antes de ser cometido? Portanto, embora Deus perdoe, no caso do crente, os pecados passados, os pecados vindouros não são perdoados, enquanto não há arrependimento renovado (Body of Divinity, Grand Rapids: Baker Book House, 1979, p. 558).

  Watson está correto?

  Depende. Sim, creio que podemos aceitar esse ponto de vista sobre o perdão, se tivermos em mente, com firmeza, o fato de que o preço, o fundamento e a garantia de todo o perdão (de pecados passados, presentes e futuros) foi a morte de Cristo, de uma vez por todas. A ambigüidade surge com a pergunta: quando obtemos o perdão para todos os pecados que cometeremos? Essa pergunta significa: quando o perdão foi comprado e garantido para nós? Ou significa: quando o perdão será aplicado a cada transgressão, de modo que remova o desagrado de Deus para com ela? A resposta à primeira pergunta poderia ser: na morte de Cristo. A resposta à segunda pergunta: na renovação de nosso arrependimento.

  Isso levanta outra pergunta: Deus sente desprazer em relação a seus filhos justificados? Se isto é verdade, que tipo de desprazer é este? É o mesmo que Deus sente em relação aos pecados dos incrédulos? Como Deus vê os nossos pecados diários? Ele os vê como transgressão de sua vontade, que O entristece e O deixa irado. Contudo, essa tristeza e essa ira, embora motivadas por responsabilidade e culpa autênticas, não é a “ira judicial”, utilizando a expressão de Thomas Watson. “Embora o filho de Deus, após receber o perdão, possa incorrer no desprazer de seu Pai celestial, a ira judicial de Deus é removida. Ainda que Deus possa usar a vara, Ele já removeu a maldição. As correções podem sobrevir aos santos, mas não a destruição” (Body of Divinity, p. 556).

  Deus também vê nossos pecados como “cobertos”, e não como “imputados”, por causa do sangue de Cristo (Romanos 4.7-8). Assim, de um modo paradoxal, Ele vê nossos pecados como portadores de culpa (que causam tristeza e ira) e, ao mesmo tempo, como pecados que já têm o perdão garantido (embora ainda não perdoados, no sentido da reação de Deus à confissão e da remoção do seu desprazer paternal). O que causa a distinção entre a ira judicial de Deus para com os pecados ainda não confessados dos incrédulos e o desprazer dEle para com os pecados não perdoados dos crentes? A diferença é que o crente está unido a Deus, em Cristo, mediante uma nova aliança. A promessa desta aliança é que Deus jamais deixará de fazer-nos o bem e jamais permitirá que O abandonemos, mas sempre nos trará à confissão e ao arrependimento. “Farei com eles aliança eterna, segundo a qual não deixarei de lhes fazer o bem; e porei o meu temor no seu coração, para que nunca se apartem de mim” (Jeremias 32.40).
 Este compromisso da nova aliança foi comprado por Cristo para nós (Lucas 22.20) e aplicado por meio da fé, de modo que, embora incorramos no desprazer de Deus, nós, que somos justificados pela fé, nunca incorremos na ira judicial de dEle, por toda a eternidade. Em outras palavras, visto que o perdão de todos os nossos pecados foi comprado e garantido pela morte de Cristo, Deus está plenamente comprometido em trazer-nos de novo ao arrependimento e à confissão, tão frequentemente quanto necessário, a fim que recebamos o perdão e o desfrutemos na remoção do seu desprazer paternal. Nosso Pai se compraz em restaurar-nos à sua satisfação, até que essas restaurações não sejam mais necessárias.


  Deus abençoe.
  Pr. Dinei Morais
  Igreja ágape de Atibaia

Extraído do livro “Provai e Vede”- Autor: John Piper – Editora Fiel – Páginas 54-58

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Você é um descendente do Rei Davi?

Meditações sobre Salmo 18:50 e Isaías 55:3

É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre. Farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi.

           
    Respire profundamente e pense sobre o seu lugar no trono do rei Davi, o grande rei de Israel na antiguidade. Os cristãos são realmente os herdeiros das promessas feitas a Davi e aos seus descendentes? Em Salmos 18.50, Davi afirmou: “É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre”. Os cristãos podem, três mil anos depois, ler estas palavras e reconhecer que estão incluídos na promessa de vitória e de benignidade?

            Considere Isaías 55. Este capítulo começa com um convite amplo: “Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite” (v. 1). Esse convite inclui todos os que virão a Deus famintos, sedentos, arruinados e prontos a satisfazerem-se na graça, em vez de
satisfazerem-se no mundo e nas riquezas. Em seguida, no versículo 3, falando para o mesmo grupo, Isaías disse: “Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi”. Observe: esta aliança é prometida a todos que, famintos e sedentos, vêm a Deus em busca de satisfação. Além disso, esta aliança inclui as “fiéis misericórdiasde Deus prometidas a Davi”.

            Por conseguinte, é verdade que os santos humildes e famintos são os beneficiários das promessas feitas ao rei Davi. Como isso se cumpre três mil anos depois?

            Bem, Deus planejou que as promessas feitas a Davi seriam cumpridas por intermédio de um “Filho de Davi”, que seria o “Ungido” de Deus, ou seja, o Messias (ver Salmos 18.50, citado anteriormente). O trono de Davi seria o trono do universo, e o governo que fluiria desse trono seria eterno — “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade,
Príncipe da Paz” (Isaías 9.6). Esta foi a mensagem que Deus enviou a Davi, por meio do profeta Natã: “Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; a minha misericórdia não apartarei dele... Mas o confirmarei na minha casa e no meu reino para sempre, e o seu trono será estabelecido para sempre” (1 Crônicas 17.13-14).

            O Novo Testamento proclama que Jesus é este Messias, este “Filho de Davi”. “Eu,  Jesus... Eu sou a Raiz e a Geração de Davi, a brilhante Estrela da manhã” (Apocalipse 22.16). Este era o âmago da pregação dos apóstolos: “Saulo, porém, mais e mais se fortalecia e confundia os judeus que moravam em Damasco, demonstrando que Jesus é o Cristo” (Atos 9.22).
            E como nós, crentes, nos relacionamos com este “Filho de Davi”, este rei final, em quem agora descansa o governo eterno deste mundo? Em uma sentença rara, Hebreus 2.13 cita o Messias como que proferindo esta mensagem ao seu povo: “Eis aqui estou eu e os filhos que Deus me deu”. Em outras palavras, os seguidores de Jesus, o Messias, o “Filho de Davi”, o rei eterno, são os seus filhos, seus descendentes. Isto é semelhante a Gálatas 3.7, onde Paulo disse: “Sabei, pois, que os da fé é que são filhos de Abraão”. Ou seja, a fé nos une a Cristo, o descendente de Abraão (Gálatas 3.16). E, por meio dessa união, nos tornamos filhos de Abraão e beneficiários das promessas que Deus lhe fez. De modo semelhante, a fé nos une ao “Filho de Davi”, de modo que nos tornamos filhos de Davi e beneficiários de suas promessas.

            Isto significa que Salmos 18.50 se aplica, de fato, a nós. “É ele quem dá grandes vitórias ao seu rei e usa de benignidade para com o seu ungido, com Davi e sua posteridade, para sempre” (Salmos 18.50). Em Cristo, somos a posteridade de Davi. As grandes vitórias são nossas. A benignidade é nossa. As “fiéis misericórdias prometidas a Davi” (Isaías 55.3) são nossas. E, para nos deixar completamente extasiados, o Rei promete: “Ao vencedor, dar-lhe-ei
sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono” (Apocalipse 3.21).

            Deus abençoe.
            Pr. Dinei Morais
            Igreja ágape de Atibaia


Extraído do livro “Provai e Vede”- Autor: John Piper – Editora Fiel – Páginas 51-53

quarta-feira, 25 de março de 2015

O Agonizante problema da segurança da salvação


Para onde olhar quando é temível olhar para dentro de si

           
    O problema mais difícil quanto ao assunto da segurança da salvação não é determinarmos se os fatos objetivos do cristianismo são verdadeiros (Deus existe, Cristo é Deus, Cristo morreu pelos pecadores, Cristo ressuscitou dos mortos, Cristo salva para sempre todos os que creem nEle, etc.). Esses fatos são o alicerce firme de nossa fé. Todavia, o problema agonizante é saber se eu sou realmente salvo por esses fatos.

            Em resumo, o grande problema é saber se eu tenho a fé salvadora. O que torna isso agonizante — para muitos na história da igreja e em nossos dias — é o fato de existirem pessoas que imaginam possuir a fé salvadora, quando não a possuem. Por exemplo, Jesus disse: “Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos, naquele dia, hão de dizer-me: Senhor, Senhor! Porventura, não temos nós profetizado em teu nome, e em teu nome não expelimos demônios, e em teu nome não fizemos muitos milagres? Então, lhes direi explicitamente: nunca vos conheci. Apartai-vos de mim, os que praticais a iniquidade” (Mateus 7.21-23).

            Portanto, a pergunta crucial para muitos é esta: eu tenho realmente a fé salvadora? A minha fé é verdadeira? Estou enganando a mim mesmo? Algumas pessoas que têm boas intenções tentam amenizar o problema por tornarem a fé em uma simples decisão de afirmar certas verdades, tal como: Jesus é Deus, Ele morreu pelos meus pecados. Outras tentam fazer do problema algo menos inquietante, por negarem que qualquer tipo de mudança de vida é realmente necessário para demonstrar a realidade da fé. Por isso, descobrem uma maneira de fazer que as palavras de Tiago 2.17 signifiquem algo diferente do que parecem significar — “Assim, também a fé, se não tiver obras, por si só está morta” (Tiago 2.17). Mas essas estratégias que visam fortalecer a segurança de salvação têm o efeito contrário. Negam algumas partes das Escrituras. E até a fé minúscula que eles preservam pode ser atormentada e questionada pela alma oprimida. Não resolvem o problema e abrandam a verdade. E, talvez o pior de tudo, dão segurança de salvação à pessoa que não devia tê-la.

            Em vez de minimizar a natureza miraculosa, profunda e transformadora da fé, e em vez de negarem que existem mudanças de vida necessárias que demonstram a realidade da fé, deveríamos abordar de outra maneira o problema da segurança da salvação. Devíamos começar reconhecendo que há uma garantia objetiva para descansarmos no perdão de Deus para os nossos pecados e há uma garantia subjetiva para a certeza de que nossos pecados são perdoados. A garantia objetiva é a obra consumada de Cristo, na cruz, que “aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados” (Hebreus 10.14). A garantia subjetiva é a nossa fé, que produz o fruto de sermos “santificados”.

            Em seguida, devemos compreender que a fé salvadora tem duas partes. Primeira: a fé é uma visão espiritual da glória (ou beleza) no Cristo do evangelho. Em outras palavras, quando você lê ou ouve o que Deus fez pelos pecadores, na cruz e na ressurreição de Jesus, o seu coração vê isso como algo sublime e glorioso em si mesmo, mesmo antes de você ter certeza de que é salvo por meio disso. Penso ser esta a ideia em 2 Coríntios 4.4, quando Paulo disse que Satanás cega a mente dos incrédulos para que não vejam “a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”. Para que a fé seja real, tem de haver uma “luz” sobrenatural que Deus faz resplandecer no coração, a fim de mostrar-nos que Cristo é glorioso e sublime (2 Coríntios 4.6). Isso acontece como uma obra do Espírito de Deus, por meio da pregação do evangelho.

            Segunda: a fé é um descanso garantido neste evangelho glorioso, para a nossa salvação. Eu digo “descanso garantido”, porque há um descanso não garantido — pessoas que imaginam que são salvas, mas não o são, porque nunca chegaram a ver a glória de Cristo como sublime e constrangedora. Essas pessoas creem somente por causa do garantia do livramento do mal, e não porque veem a Cristo como alguém mais glorioso e desejável do que todas as outras coisas. Mas para aqueles que veem “a luz do evangelho da glória de Cristo” o seu descanso é garantido.

            No aspecto prático, isto significa, primeiramente, que devemos continuar olhando para a cruz e para a obra de Deus em Cristo, porque este é o lugar em que Deus faz a luz do evangelho resplandecer. Se nos tornarmos excessivamente introspectivos e analisarmos demais as nossas emoções, afundaremos em dúvidas desesperadoras, porque a luz confirmadora não resplandece de dentro de nós, e sim de Cristo no evangelho. Temos de olhar para fora de nós mesmos, para Cristo e sua obra, se desejamos ter a segurança de salvação firme em nosso íntimo.

            Em segundo, devemos orar continuamente a Deus, pedindo-Lhe que ilumine os olhos de nosso coração (Efésios 1.18). Em terceiro, devemos expressar nossa confiança em Cristo, por amarmos uns aos outros, conforme disse o apóstolo João: “Sabemos que já passamos da morte para a vida, porque amamos os irmãos” (1 João 3.14). Em última instância, a segurança de salvação é um precioso dom de Deus. Oremos uns pelos outros, para que este dom seja abundante entre nós.

            Deus abençoe.
            Pr. Dinei Morais
            Igreja ágape de Atibaia

Extraído do livro “Provai e Vede”- Autor: John Piper – Editora Fiel – Páginas 48-50

sexta-feira, 13 de março de 2015

A coisa mais importante no mundo é ser Salvo


Pensando sobre a grandeza do propósito da salvação

            Visitei o Dr. Wilford Widen no hospital pouco antes de sua morte, ocorrida em 27 de setembro e 1982. De sua cama, ele olhou para mim e, com um sorriso, me disse: “Pastor John, a coisa mais importante no mundo é ser salvo”. Essas palavras são o legado permanente de um grande crente que supervisionou a Escola Dominical de nossa igreja durante quarenta anos e liderou uma campanha para a construção de um de nossos prédios.

            Você também pensa que ser salvo é a coisa mais importante no mundo? Se não, isso ocorre talvez porque você nunca se sentiu realmente uma pessoa perdida e desesperada diante do juízo de Deus ou ameaçada por uma eternidade de tormento consciente no inferno. Oh! Como amamos o viver, depois de quase sermos mortos! Talvez por causa de uma forte ressaca do mar. Ou porque uma mão ficou presa no ralo de uma piscina de natação. (Sim, repleta de água! Eu recordo bem!) Ou por sair rapidamente da frente de um carro que trafega em alta velocidade a alguns centímetros de você, quando a voz de sua esposa o alerta, pouco antes de você dar um passo para a morte. Ou pela vitória de uma grande luta contra um câncer. Ou pela sua libertação de um campo de prisioneiros, depois de dezesseis anos nos quais você esperava ser morto. Ou depois de sobreviver à queda de um avião, quando outras pessoas morreram.

            Oh! Como amamos a vida nesses momentos e nos apegamos a tudo que é precioso. Isso também acontece quando experimentamos a preciosidade de sermos salvos do pecado. Isto não é mera palavra. Isto não é apenas um fato aprendido da Bíblia; você realmente sente que está condenado, com justiça, e desesperadamente perdido, alienado de Deus, da vida e da alegria. Depois, você aprende que Deus preparou um caminho; Ele perdoará seus pecados, haverá de aceitá-lo, amá-lo e fazer todas as coisas cooperarem para o seu bem. Aprende que todos os seus pecados podem ser perdoados e lançados no fundo do mar, para nunca mais serem trazidos a juízo contra você. Oh! Quão precioso é ser salvo do pecado, do julgamento e do inferno!

            Entretanto, a Bíblia nos permite afirmar que a coisa mais importante no mundo é alguém ser salvo? Na verdade, a pessoa mais importante no mundo é Deus. O Dr. Widen não pretendia comparar com Deus a nossa experiência de sermos salvos. Ele queria comparar isso com todas as outras experiências. A razão por que ser salvo é a maior de todas as experiências no mundo é que Deus é a pessoa mais importante do mundo, e ser salvo significa ser resgatado do pecado e da condenação, para que conheçamos a Deus e O desfrutemos para sempre. Se Deus não fosse a realidade mais importante no universo, ser salvo para estar com Ele não seria a maior experiência no universo.

            Sim, mas é realmente bíblico afirmar isso? Enquanto escrevo, tenho em mente uma passagem das Escrituras. Jesus disse aos seus setenta discípulos: “Alegrai-vos, não porque os espíritos se vos submetem, e sim porque o vosso nome está arrolado nos céus” (Lucas 10.20). Em outras palavras, vocês tiveram grande sucesso no ministério que realizaram. Os demônios se sujeitaram a vocês. As pessoas foram libertas. Isso é maravilhoso. Foi para isso que os enviei. Louvem a Deus por esse triunfo.
           
            Mas, não permitam que isso seja a principal alegria, ou a fonte da alegria, ou a alegria indispensável de vocês. Pelo contrário, “alegrai-vos... porque o vosso nome está arrolado nos céus”. Ou seja, alegrem-se pelo fato de que vocês estão arrolados entre os redimidos. Alegrem-se que vocês irão ao céu, quando morrerem. Alegrem-se porque Deus escreveu seu nome entre os eleitos. Regozijai-vos pelo fato de que vocês estão salvos. Esta é a coisa mais importante. Não é o ministério. E sim, conhecer a Deus, ver a Deus, alegrar-se em Deus. A coisa mais importante no mundo é sermos salvos, porque o propósito de sermos salvos é desfrutarmos a pessoa de Deus para sempre.

Deus abençoe a sua vida
Pr. Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia


Extraído do livro “Provai e Vede”- Autor: John Piper – Editora Fiel – Páginas 46-47

Sabedoria e Inteligência andam juntas?

Meditações em 1Reis 3: 3-15

     Provérbios é um livro de sabedoria prática. Ensina que religião esta ligada a lidar com as dificuldades.

           Provérbios nos conduz a entender que “o temor do Senhor é o principio do saber”. Diante das situações que nos cercam, a sabedoria, quando buscamos de forma coesa e correta, nos ajudará a agirmos com inteligência, retirando dos problemas ensinamentos que produzirão em nós crescimento espiritual.

O autor de Provérbios, Salomão, pediu algo especial para Deus. Não pediu prosperidade material, fartura, reinado, terras, povos ou nações, mas a solicitação diante de Deus foi que houvesse SABEDORIA. Veja alguns fatos em 1 Reis 3: 3-15. (Você pode ler melhor depois como parte de seu devocional diário)
Salomão amava ao Senhor, andava em seus preceitos, mas cometia alguns erros que eram os sacrifícios e a queima de incenso em locais inapropriados para Deus. O primeiro questionamento aqui é que podemos nos comparar com Salomão em alguns aspectos:

A – Amamos ao Senhor. Se você ainda não o ama, chegou o momento de tomar uma decisão e entregar a sua vida para Ele.

B – Se amamos ao Senhor, precisamos andar em seus princípios e conceitos contidos em sua Palavra.

C – Ainda cometemos erros em nossa caminhada. Em Hebreus 12:1, o autor falar que precisamos nos desembaraçar de todo peso do pecado que tenaz-mente nos assedia, e correr com perseverança a carreira que está proposta.
Salomão cometeu erros em sua caminhada e nem por isso deixou de buscar a Deus. Deus aparece para Salomão em sonho e diz:
“...Disse-lhe Deus: Pede-me o que queres que eu te dê.”
1 Rs. 3:5b

 Olhe a pergunta que Deus fez a Salomão. Salomão poderia ter pedido tudo que era da sua vontade, para si próprio e desfrutar de tudo isto em seu reino. Eu pergunto a você, leitor, neste exato momento e gostaria de uma resposta sincera de sua parte. O que você pediria se Deus aparecesse em sonho e fizesse a mesma pergunta que fez a Salomão? A Palavra de Deus diz que não sabemos pedir como convém. Rm. 8:26
          
Será que estaríamos pedindo corretamente? Será que o nosso pedido agradaria o coração de Deus? Será que o nosso pedido estaria apenas satisfazendo a nossa própria vontade? A resposta de Salomão ao questionamento de Deus encontra-se em 1 Rs. 3:6-9. Alguns ensinamentos para a nossa vida diante  da resposta de Salomão. São elas:

1Salomão lembrou do que Deus fez com seu pai Davi. Isto mostra a importância do legado deixado por Davi. Qual é este legado? Um legado de coração puro e arrependimento. 1 Rs. 3:6

2Salomão reconheceu sua dependência em Deus. Salomão tinha um reino para conduzir e necessitava urgentemente de sabedoria para conduzir o povo. Havia um desafio muito grande pela frente e somente a intervenção de Deus dando a Salomão o que ele havia pedido poderia trazer o sucesso desejado por Deus, que é a aplicação da justiça. 1 Rs. 3:7-8

3Salomão pediu coração sábio. Salomão escreveu em Provérbios 1:7 o seguinte: “O temor do Senhor é o principio do saber, mas os loucos desprezam sabedoria e o ensino.” Este é um pedido correto que agradou o coração de Deus. Muitas vezes estamos pedindo tantas coisas para Deus e não estamos tendo
respostas devido ao meu pedido e a minha solicitação estar em desacordo com a vontade de Deus.

Será que podemos concluir que Salomão passou pela prova de Deus ao responder exatamente o que estava no coração de Deus? Como têm sido os nossos pedidos? Estamos pedindo o que realmente é prioridade?

Agradamos o coração de Deus quando pedimos coisas certas no momento certo.1 Rs. 3:10-12

4 Salomão entendeu a prioridade para a sua vida. Quando entendemos a prioridade de nossa vida e pedimos o que realmente precisamos, Conforme referência a Efésios, que Deus nos concede mais do que pensamos ou pedimos, porque Ele sabe de fato cada pequena coisa que precisamos . Salomão pediu coração compreensivo e recebeu muito mais do que isto. Deus nos abençoa com muito mais do que precisamos Segundo Sua vontade.
1 Rs. 3: 13

5Salomão sabia que a obediência precede a benção. Deus usa uma condição não somente com Salomão, mas também para a nossa vida cotidiana. A condição “SE” é uma condição que precede todas as bênçãos. Veja o versículo abaixo em destaque.

“Se andares nos meus caminhos e guardares os meus estatutos e os mandamentos, como andou Davi, teu pai, prolongarei os teu  dias.” 1 Rs. 3:14

Lembre-se que isso foi escrito na antiga aliança, então você deve se perguntar: Como esse princípio funciona na nova aliança? No Novo Testamento obediência e benção se relacionam. Por exemplo: Ef 2.8-10 Fomos salvos pela fé, para praticar boas obras, ou seja, benção primeiro e depois obediência! No nosso caso, a benção veio primeiro, em Jesus! E a obediência deve ser motivada pelas bençãos que Ele nos deu, e não o contrário. A benção é a vida em Cristo, salvação e vida eternal, e obedecer os seus princípios me conduzirá a receber sua promessas.

Salomão teve a oportunidade de escrever o livro de Provérbios e por meio deste livro, deixar firmes princípios de que a sabedoria e a inteligência andam juntas. Sabedoria para crescer espiritualmente e inteligência para aplicar os princípios no dia a dia.

Eu me pergunto: Será que podemos alinhar sabedoria com inteligência e sermos as pessoas mais felizes desta terra. Será que alinhando estes dois princípios podemos viver bem com Deus, com as pessoas e conosco mesmo?

A minha resposta e: “Sim podemos”, ou melhor, “Sim devemos”. É o nosso dever conhecer a Palavra de Deus e aplicá-la em nossa vida. Quero encerrar dizendo que não conseguiremos sabedoria e muito menos inteligência se não houver esforço de nossa parte em estudar, meditar e praticar a Palavra de Deus.

Deus abençoe ricamente

Pr Dinei Morais
Igreja Ágape de Atibaia